Evoramonte

E assim continuando a nossa Viagem lá nos dirigimos até Evoramonte!

Num caminho que parece não ter fim, já desde longe se podia apreciar a nossa próxima paragem prevista, o Castelo de Evoramonte! Até lá chegarmos, passamos por uma pequena mas simpática freguesia, antigo concelho extinto no séc. XIX, onde à entrada se realizavam os últimos preparativos para mais uma tradicional romaria que no mês de Agosto enche o nosso país de norte a sul de música e boa disposição, na sua grande maioria para festejar a visita dos filhos da terra que por algum motivo tiveram que partir, mas sempre voltam nem que seja para visitar, as suas raízes.

E lá subimos, subimos, subimos, e nos deparamos com as muralhas da cerca medieval mandadas construir em 1306 por D. Dinis que protegem não só o Castelo mas também uma vila onde actualmente se pode encontrar algumas lojas de artesanato e ainda uns últimos habitantes. Tal como defendia outro património do qual destaco a Torre Paço Ducal.
Vila dentro das muralhas
Castelo de Evoramonte

Pensasse que terá sido construído antes do terramoto que em 1531 abalou a vila, mas a sua função não terá sido de defesa militar como muitos pensam, mas sim de afirmação da Casa de Bragança, a quem esta pertencia, pois nesta época as invasões militares eram raras, estando historicamente o nosso país na época dos descobrimentos. Arquitectonicamente chama-nos à atenção o seu estilo manuelino e as cordas que a percorrem tal como os laços que são um símbolo da heráldica da Casa de Bragança.

Contudo existe outro património a visitar nesta vila, tal como o Chafariz de Santo Estêvão, ou as várias Ermidas e Igrejas, informações que se podem encontrar no site oficial do Castelo de Evoramonte do qual destaco, também dentro destas muralhas, a casa onde “Em 26 de Maio de 1834, …, a assinatura do tratado que pôs fim às lutas entre absolutistas e liberais, a chamada Convenção de Evoramonte ”

Rua dentro da muralha, onde à esquerda se encontra a casa onde se impôs paz a Portugal
Paisagem Alentejana

Pessoalmente, gostei bastante da paisagem tradicionalmente alentejana que se pode ver do Castelo, um horizonte sem fim, calmo, sereno e tranquilo que vale a pena ver, mas historicamente, embora ter alguns pontos interessantes estão pouco explorados, contudo vale na mesma a paragem nem que seja de meia hora.

De seguida, lá fomos nós para o nosso grande destino, Évora, onde depois de uma paragem para reabastecer energias e depois lá fomos nós, explorar Évora, onde começamos por… (continua no próximo episódio! :P)