Londres II, Reino Unido

Londres é uma cidade cara quando comparada com o custo de vida em Portugal. Os supermercados, os restaurantes, o alojamento, os transportes, mesmo os públicos, são mais caros.

Contudo, como sempre há ajustes e dicas que se podem tentar usar. Especialmente a nível de transportes públicos. São de facto mais caros, mas funcionam espectacularmente bem! Cheguei a não apanhar um metro pois estava muito cheio por ser hora de ponta, e esperei a loucura de um minuto, sim um minuto pelo próximo! Assim como o de Lisboa ne?! 😊

Actualmente já se pode usar os nossos cartões de débito nos transportes públicos, seja os típicos autocarros vermelhos ou o underground 😜 desde que esses cartões possuam a tecnologia contactless. Mas eu quis experimentar o oyster card, e tenho a dizer que funcionou sempre na perfeição.
O oyester card é mesmo o nosso amigo para andar nos pela cidade. Podemos facilmente compra lo numa máquina automática em qualquer estação e carrega-lo com uma de várias modalidades.
Caso tenha a certeza que vai usar muitoo os transportes públicos, pode optar logo pelos bilhetes de 1 dia, 3 ou 7. Contudo, se for como eu e gostar de conhecer a cidade a pé (e embora parecer o contrário, os principais lugares da cidade são relativamente perto uns dos outros, se começar a andar no London Eye e for sempre andando vendo as varias atações que existem a volta, quando der por si está na Trafagal Square), pode e deve optar pela opção pay and go.

Nesta opção, carrega o cartão com um valor que ache aceitável ( sabendo que a data, uma viagem de metro é 2.4 e de bus 1.5) e vai descontando desse valor a medida que vai usando. Com a grande vantagem de se num dia estiver a fazer muitas viagens e for gastar o valor do bilhete diário, o cartão quando chega ao valor do bilhete diário deixa de descontar, ou seja, por dia nunca gasta mais do que cerca de 7£ ande o que andar de metro ou autocarro. Um pormenor que pode ser importante caso saia à noite, este "reset" do dia, é feito às 4h da manhã.
Quem explica isto muitissimo bem e até com vídeos é a Adriana Miller aqui no seu espectacular blog!

Ou seja, com esta dica, pode fazer como eu, estudar bem o mapa e ir aos locais mais longe do centro da cidade todos no mesmo dia. Assim nesse dia, pode abusar o que quiser das viagens que não paga mais por isso. Especialmente se ja tiver que fazer viagens nesse dia, como por exemplo e no meu caso, no primeiro dia precisei de metro para o alojamento, e como estava cansada do voo, em vez de ser um dia a correr de um lado para o outro, aproveitei para ir aos extremos da zona 1 do metro, como a ponte de Londres, ou a plataforma 9 3/4 do Harry Potter, em sítios bem distintos da cidade.

Outra dica importante e que pode facilitar bastante o seu tempo na cidade, especialmente em estadias curtas, como a minha, é a localização do alojamento.
Claro que quanto mais central, mais caro. Mas muitas vezes o que poupa no alojamento acaba depois por gastar em transporte (especialmente numa cidade onde os transportes não são baratos) e em tempo. A minha dica, alojamentos no limite da zona 1 do metro, ou na zona 2. Mais baratos que os centrais, mas não demasiado longe. Tente aqui procurar um equilíbrio....

Outra questão a ter em conta a nível de transportes é o tempo entre o aeroporto e o centro da cidade de Londres. Existem vários aeroportos, uns com metro, outros só comboio ou transfer, existem várias opções de preço e tempo, mas importante ter em conta que o mais certo é perder ainda algum tempo na viagem entre o aeroporto e o centro da cidade.